A ETEC Jorge Street é uma escola técnica localizada em São Caetano do Sul, São Paulo, Brasil. Ela oferece cursos técnicos e ensino médio nas modalidades presencial e integrada e EAD. Aqui estão alguns detalhes sobre a ETEC Jorge Street:
- Competência técnica e qualidade de ensino: A escola se destaca pela competência técnica dos seus docentes, motivação, compromisso com a qualidade de ensino e aprendizagem, além de preocupação com os alunos em sua faixa etária.
- Parcerias educacionais: A ETEC Jorge Street possui parcerias na área da educação, proporcionando aos alunos acesso a programas e projetos relevantes.
- Ensino Técnico: O ensino técnico é destinado a candidatos que concluíram o ensino médio ou estão cursando a partir da 2ª ou 3ª série. Os cursos técnicos oferecem formação profissional específica.
- Ensino Integrado: Destina-se a candidatos que concluíram o ensino fundamental. Ele combina partes do ensino médio com a formação profissional.
- Benefícios para os alunos: Todos os alunos da ETEC têm direito a baixar gratuitamente o Windows 11, o Office 365 e outros programas da Microsoft.
As inscrições geralmente ocorrem uma vez por ano, durante o período determinado pela Secretaria de Educação do Estado. Você pode encontrar informações atualizadas sobre o processo de inscrição em nosso site: www.vestibulinhoetec.com.br ou nas redes sociais da escola.
O que são Extensões?
As extensões da ETEC consistem em escolas estaduais ou instituições que implementam cursos técnicos, normalmente ministrados pelos gestores das ETECs. Essas extensões oferecem cursos de qualidade, e ambas as instituições possuem reconhecimento empresarial. Em outras palavras, as extensões da ETEC são escolas que seguem o mesmo padrão de excelência e foco na formação técnica, mas podem estar localizadas em diferentes municípios ou regiões.
Etec Jorge Street – sede
Rua Bell Aliance, 149
Jardim São Caetano
São Caetano do Sul – SP
Tel.: (11) 4238 7955
email: e011dir@cps.sp.gov.br
EE Maria Trujilo Torloni – extensão
Estrada das Lágrimas, 579
Jardim Sâo Caetano
São Caetano do Sul – SP
Tel.: (11) 4231 2229
email: e011dir@cps.sp.gov.br
CEU – Parque Bristol – extensão
Rua Prof. Artur Primavesi, s/n
Jardim Imperador
São Paulo – SP
Tel.: (11) 2334 1405
email: e011dir@cps.sp.gov.br
E.E. Dr. Fausto Cardoso Figueira de Mello – extensão
R. Francisco Alves, 580 – Paulicéia, São Bernardo
do Campo – SP, 09692-100. Tel.: (11) 93011-0569
email: e011dir@cps.sp.gov.br
Site do curso: streetfausto
Quem foi Jorge Luís Gustavo Street
Jorge Luís Gustavo Street nasceu a 22 de dezembro de 1863, no Rio de Janeiro. Filho de Ernesto Diniz Street, austríaco, de origem inglesa e francesa, e da Srª Heloísa Leopoldina Simonsen Street, brasileira.
Fez os cursos primário e secundário nos Colégios Almeida Martins e Vitória, no Rio de Janeiro e completou-os na cidade de Bonn, Alemanha Ocidental, humanidades, residindo em casa de uma família alemã, os Schilling, pela qual conservou grata recordação.
Formou-se em 1886 pela Escola de Medicina do Rio de Janeiro e em seguida fez cursos de aperfeiçoamento em Paris, Berlim e Viena. Dominava os idiomas francês e alemão. Regressando ao Brasil, exerceu medicina no Rio de Janeiro e em Petrópolis. Em 1894 ingressou na atividade industrial, recebendo de seu pai as ações da fábrica de sacaria de juta, no Rio de Janeiro.
Casou-se em 25 de janeiro de 1897 com a Srª Zélia Frias, tendo o casal seis filhos. Em 1900 foi eleito para a diretoria da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e em 1904, com a fusão da Sociedade Auxiliadora com o Centro de Fiação e Tecelagem de Algodão, resultando no Centro Industrial do Brasil, foi eleito secretário-geral deste, permanecendo em sua diretoria até 1927.
Em 1904 fez as primeiras negociações para a compra da fábrica de sacaria de juta Santana, de propriedade do Conde Penteado, e iniciou a expansão da Companhia Nacional de Tecidos de Juta. Em 1912 principiou a construção da fábrica e Vila Operária Maria Zélia, em São Paulo, dirigindo-as até 1923, quando renunciou à direção da Companhia Nacional de Tecidos de Juta.
Em 20 de junho de 1926, foi eleito presidente do Centro dos Industriais de Fiação e Tecelagem de São Paulo, cargo que ocupou até 18 de março de 1929. Em 11 de junho de 1927 fundou a Companhia de Tecidos de Algodão, no bairro da Mooca, São Paulo. Em 1928 fez parte da diretoria do centro das Industrias do Estado de São Paulo no cargo de primeiro-secretário, em 1931 foi consultor técnico da Federação das Industrias do estado de São Paulo.
Em 31 de março de 1931 foi nomeado diretor-geral do Departamento Nacional de Industria e Comércio, do Ministério do trabalho, Industria e Comércio. Em 1934 foi nomeado pelo interventor Armando Salles de Oliveira para o cargo de diretor-geral do Departamento Estadual do Trabalho, permanecendo no cargo até 1936. Faleceu em São Paulo a 23 de fevereiro de 1939.
Antonio Francisco de Paula Souza
“O Brazil é muito grande e a população esparsa; por conseguinte um dos elementos principaes da civilisação Brazileira vem a ser o estabelecimento de um systema de vias de communicação. Acima desse só diviso a difusão da instrucção primaria. Penso que a escravidão constitui o mais serio dos obstáculos contra esta ultima. E é ella por sua vez um dos fatores que mais pervertem os nossos costumes. Penso por esse motivo que qualquer passo tendente á introducção de trabalhadores livres adeantará e moralisará o nosso paiz.” (Revista Polytechnica, 1918).
Antonio Francisco de Paula Souza era proveniente de uma família da elite cafeeira paulista que assumiu papel importante nos acontecimentos políticos engendrados no século XIX. Seu avô paterno, Francisco de Paula Souza e Mello, participara do processo de emancipação política brasileira como deputado das Cortes de Lisboa em 1821 e, com o desenrolar dos acontecimentos, tornou-se ainda membro da Assembléa Constituinte (Câmara Temporária), logo dissolvida pelo Imperador D. Pedro I em 1823. Decorridos dez anos obteve vaga no Senado, lutando pela implementação de um governo representativo e durante o período regencial ocupou o cargo de Ministro do Império.
Antonio de Paula Souza, pai do fundador da Escola Politécnica, formou-se em medicina na Bélgica pela Faculdade Médica da Universidade de Louvain e teve intensa participação política durante o Império. Foi deputado provincial, deputado geral, ministro da agricultura em 1864, elaborando, inclusive, o primeiro projeto para extinguir a escravidão no Brasil. Contraiu matrimônio com a D. Maria de Raphaela, filha do Barão de Piracicaba, e dessa união nasceu Antonio Francisco de Paula Souza, no dia 6 de dezembro de 1843, na fazenda do avô materno, localizada na cidade de Itú, São Paulo.
Paula Souza estudou no colégio Galvão em São Paulo e depois em Petrópolis – Rio de Janeiro – na escola Calogeras. Aos 15 anos de idade partia junto a seus tios maternos, Antonio e Diogo Paes de Barros, para a cidade de Dresden – na futura Alemanha – para dar continuidade a seus estudos nos colégios de Krause e Wagner. No entanto, em 1861, foi persuadido a voltar ao Brasil pela doença do tio Francisco.
Ainda no mesmo ano, retornou à Europa, matriculando-se na Polytechnikum da Universidade de Zurik. Na Suíça, Paula Souza envolveu-se sobremaneira com os motes libertários de Garibaldi, chegando a partir para Milão com a idéia de alistar-se no exército. Malgrado, retorna à Escola por seu inspirador encontrar-se preso.
Por divergências com o diretor da faculdade, Paula Souza transferiu-se, em 1863, à outra escola localizada na cidade de Karlsruhe (na atual Alemanha), onde iniciou uma série de trabalhos, dentre os quais a construção da importante ferrovia Nord-Ost-Bahn. Passados quatro anos, recebeu o diploma de engenheiro, logo regressou à terra natal.
Acerca do interesse do estudante pelo “herói”, o Sr. Theodolindo Castiglione, representante dos alunos da Faculdade de Direito, em discurso de homenagem ao falecido professor acrescenta: “Se não prendessem a Garibaldi em como, quando corria accesa a lucta pela Independência Italiana, elle teria, à maneira de Bayron, derramado o seu sangue generoso em defesa de um paiz, o que ligavam somente laços de sympatia. O amor da liberdade conduzia-o a esses actos de extremo altruísmo, em que a sua pessoa se confundia com a causa a que se dedicara.” (Revista Polytechnica, 1918).
Assim, mesmo distante da nação de origem, o engenheiro preocupava-se com suas problemáticas e com a necessidade de transformação.